João 15:1-9

Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Parábola dos anjos e da escada


(Jo 1:47-51)

A repetição da expressão: "Em verdade, em verdade", que apenas João emprega, é encontrada aqui pela primeira vez, e apresenta-nos ao ministério angelical exercido a favor de Cristo. Essa revelação, no final do capitulo em que os seus dis­cípulos são chamados, foi dada a Natanael, um israelita em quem não havia dolo. Nesse capítulo, Jesus usou uma figura de linguagem ex­pressiva, ao chamar Pedro: "Tu se­rás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)" (Jo 1:42). Uma rocha é sím­bolo de força, de durabilidade e, após umas boas cinzeladas, o caráter (ro­cha) de Pedro apareceu. Que confi­ança Cristo teve no discípulo que haveria de negá-lo para dizer: "E também eu te digo que tu és Pedro" (Mt 16:18).
Jesus não apenas se dirigiu a Natanael, mas também a todos os discípulos quando falou dos anjos que subiriam e desceriam sobre ele. Jacó teve uma visão daquela esca­da, séculos antes de Cristo (Gn 28:12,13). Usada parabolicamente, a escada, que ia da terra ao céu, era "o verbo que se fez carne". Os céus estavam abertos em sua encarnação e, daquele momento em diante, mensageiros têm ido e vindo entre a humanidade e seu Deus. Essa es­cada desce às profundezas da des­ventura humana, e sobe ao trono de sua glória.
Este grande capítulo está reple­to de nomes e títulos impressionan­tes para o nosso Senhor, os quais constituem um estudo em si mes­mos: O Verbo; a Luz dos homens; O Filho Unigênito do Pai; O Cristo; O Cordeiro de Deus; O Mestre; O Fi­lho de Deus; O Rei de Israel. Encon­tramos, então, a designação favori­ta de Cristo para si mesmo, o Filho do homem. Como uma exceção (Jo 12:34), era o título que sempre usa­va. Natanael disse: "Tu és o Filho de Deus", Mas ele próprio falou de si mesmo: "Eu sou o filho do homem". E ele era ambos. Ele tinha humani­dade perfeita, divindade perfeita, e tanto a humanidade como a divin­dade perfeitamente unidos em sua pessoa.
A ordem do tráfego angelical é digna de nota: "Subindo e descendo sobre o filho do homem". Não é des­cendo do céu para a terra, mas su­bindo da terra para o céu, ou seja, subindo primeiro. Porventura, isso não significa que os anjos estão à nossa volta hoje, tal qual estiveram com Cristo? Como espíritos minis-tradores, os anjos foram enviados para servir aos que haveriam de her­dar a salvação. Há um velho hino evangélico, intitulado "Anjos ron­dando à nossa volta," que, com cer­teza, constitui uma grande verdade. Eles sobem a Deus com os nossos louvores, penitências e orações, e então descem do céu para executas, os desígnios divinos a favor dos redimidos. Jesus sabia que os anjos acampavam em volta dele, pois sa­biam que ele era o Filho de Deus.

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