João 15:1-9

Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Parábola do verbo



(Jo 1:1-14)

Sem qualquer introdução de si mesmo ou de seu evangelho, João, de modo singular, mergulha abrup­tamente direto na descrição do Se­nhor que tanto amava. Ele repete a expressiva figura de linguagem à medida que declara a divindade de Cristo, a saber, O Verbo. Que instru­ção parabólica encontramos nessa expressão! O que são verbos? Não são vestimentas para os nossos pen­samentos? Pensamentos não podem existir sem verbos. Logo, os verbos falados são a manifestação de nos­sos pensamentos.
Cristo, diz João, veio como o ver­bo, e como o verbo que se tornou car­ne, para significar que veio como a revelação da mente de Deus. Por sua vida, obras e ensinamentos, Jesus revelou os pensamentos de Deus para nós. Além do mais, tal designa­ção é símbolo de seu ministério eter­no: "E o nome pelo qual se chama, é o verbo de Deus" (Ap 19:13). É ma­ravilhoso saber que, como "o verbo", ele criou a carne e se compadece da carne —"o tecido transitório e frágil feito a partir do pó"; mas está além de nossa compreensão entender tudo o que está envolto no mistério de sua encarnação. Ele se tornou Deus, em forma humana, para que Deus se tornasse mais real para nós huma­nos. Ainda assim, o seu corpo mor­tal, e até mesmo as suas roupas, bri­lhavam a sua majestade e glória. Nada podia esconder a sua glória como o Unigênito do Pai.

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