João 15:1-9

Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Parábola da voz


(Jo 1:23,29,37)

Os líderes religiosos, cujo ritualismo sem coração foi desmas­carado por João Batista, foram com­pelidos a agir contra a poderosa pre­gação de João sobre o arrependi­mento e o reino vindouro. Às suas perguntas sobre quem era, ele res­pondia com brevidade que não era o profeta sobre quem Moisés profe­tizara, nem o Messias que viria. Em verdadeira auto-abnegação, ele dis­se que era apenas uma voz que cla­mava no deserto: "Preparai o cami­nho para o rei". Com sublime hu­mildade, característica de João, apesar de ser o maior dentre os nascidos de mulher, confessou que "não era a luz, mas foi enviado para dar testemunho dela; não era o sol, mas a estrela que anuncia a ma­drugada, e desvanece em sua luz crescente; não era o Noivo, mas o amigo do Noivo; não era o Pastor, mas o porteiro que abria a porta do redil" (Jo 3:27-30).
Aqui, ele fala de si mesmo como uma voz, não o Verbo de Deus; mas apenas uma voz divinamente usa­da para revelar o Verbo. Quantas vitórias ele obteve como uma voz, simplesmente uma voz humana! João Batista não desejava que a sua única e austera personalidade se colocasse no meio e tornasse a sua presença notável. Ele queria funcionar somente como uma voz cujos tons e declarações fossem dados por Deus e dissessem respei­to à glória do Messias cujo cami­nho ele preparava.
Ainda que João Batista fosse ape­nas a voz do que clamava no deserto (Is 40:3), ainda assim era uma voz distinta e individual, não apenas um mero eco de outra voz. A sua voz ti­nha um claro sotaque todo seu, e os que o ouviam não podiam confundir. Outros profetas tinham precedido João, cujas vozes eram inconfundi­velmente deles, mas João Batista não alcançava e reiterava o que os outros haviam trovejado antes dele. Sua voz era vibrante com a sua pró­pria mensagem: penetrante, clara e definida, porque por trás dela esta­va a voz que possui a música e o som de muitas águas. Que a graça nos seja concedida para que estejamos contentes em ser simplesmente uma voz que profere verdades carregadas da autoridade divina.

Tome minha voz [...] Tome meus lábios.
Deixe-os ser repletos de mensa­gens vindas de Ti.


Um comentário:

  1. Oh, Senhor Jesus...como fiquei feliz por poder participar desse blog, mui rico! Nos alimentar do Senhor é sempre muito gratificante, precisamos nos consagrar a Ele sempre e deixar que Sua vida cresça em nós, só assim, poderemos ter experiências com o Senhor. Amém!

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