João 15:1-9

Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor.

domingo, 20 de novembro de 2011

Ser iluminados, crer, se arrepender e confessar


     
                  Após ser iluminados e enxergar nossos pecados, o segundo passo é arrepender-se, e o terceiro é confessá-los diante de Deus, quando confessamos somos perdoados. 
                  No capítulo oito do evangelho de João temos o relato de uma mulher pega em flagrante adultério. Os escribas e fariseus levaram-na diante do Senhor Jesus para colocá-lo à prova. Eles o chamaram de “mestre”, pois não O reconheciam como “Senhor”. Conforme o os versículos 4 e 5, disseram-lhe: “Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, o que dizes?”.
                  Não havia como negar aquele fato. Aos olhos humanos, tratava-se de uma situação complicada. Se o Senhor dissesse para apedrejá-la, diriam: “Você não é Filho de Deus? Onde está o amor de Deus?”. Por outro lado, se Ele dissesse para não apedrejá-la, replicariam que Ele estava descumprindo a lei de Moisés. Isso tinha por objetivo apanhar o Senhor em alguma falta, mas Ele não repreendeu imediatamente; antes, inclinou-se e começou a escrever no chão (v. 6).
                  A Confissão de Pecados
                  É importante perceber que apesar de o primeiro grupo estar relacionado à nossa reação ao que Deus fez por nós, quem nos levou a reagir foi a ação do próprio Deus em nós (cf. Rm 2:4). O primeiro aspecto da redenção judicial é a confissão de pecados. Que nos leva a confessar nossos pecados? A luz de Deus que nos iluminou. Vivíamos em trevas, mas Deus que é luz (1 Jo 1:5) veio até nós para iluminar-nos. Sob Sua luz vimos nossa condição pecaminosa e, como resultado, confessamos nossos pecados, ou seja, a nossa condição de pecadores. Em 1 João 1:5 lemos: “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma”. O versículo 9 completa: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo  para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. Assim, a confissão de nossos pecados é resultado do operar de Deus que é luz. Mateus 4:16 complementa: “O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz”. A nós, que antes vivíamos em trevas, veio o Senhor Jesus! Ele nasceu por nossa causa, a fim de trazer Deus como luz para nós. Por meio de Cristo vimos a luz de Deus!
                  O Arrependimento
                  O segundo ponto da redenção judicial é o arrependimento. Ele está relacionado à parte líder de nossa alma, a mente. Que é arrependimento? É a mudança e a conversão da mente. Antes pensávamos nas coisas relacionadas ao pecado e ao mundo, mas uma vez arrependidos, passamos a pensar nas coisas santas de Deus. Antes pensávamos apenas nas coisas terrenais, agora nossa mente passou a pensar nas coisas celestiais, do alto. Isso é arrependimento.
                  Enquanto a confissão de pecados tem relação com o corpo do pecado, o arrependimento está relacionado à alma. O que nos leva ao arrependimento, isto é, à conversão da mente, é a Palavra de Deus. Mateus 3:2 registra as palavras ditas primeiramente por João Batista que pregava: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”. Quando o Senhor Jesus começou a pregar, Ele disse as mesmas palavras de João (Mt 4: 17). O arrependimento pregado pelo Senhor Jesus estava relacionado à vinda do reino dos céus, o qual ainda não havia chegado, mas estava próximo.

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