João 15:1-9

Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor.

sábado, 26 de novembro de 2011

consagração e a santificação, justificação e reconciliação Invocar o nome do Senhor, negar a vida da alma e crescer em vida Consagração

O Primeiro Passo,
da experiência da salvação orgânica é a consagração. Podemos dizer que ela é a base para todo o processo de transformação em vida que Deus preparou.
                  Em Romanos 12:1 temos: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”.
                  Esta é a reação diante da visão da salvação completa que Deus preparou ao homem, tendo sido apresentada desde a condenação do homem até que ele seja conformado à imagem do primogênito filho de Deus e glorificado (Rm 8:29-30), conforme a revelação apresentada pelo Apóstolo Paulo em sua carta aos romanos.
                  Sem a nossa consagração seria como não dar para Deus uma base para trabalhar a Sua vida em nós. Esta salvação orgânica depende de nossa cooperação, assim devemos ser racionais ou razoáveis, apresentando-nos à Deus como um sacrifício vivo, pois é o melhor que podemos fazer para desenvolvermos a salvação de Deus: “Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque é Deus quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Filipenses 2:12-13).
                  A consagração também pode ser vista no quadro da base para a edificação que nos é apresentado no2º livro das Crônicas 3:1: “Começou Salomão a edificar a casa do Senhor (que representa a igreja) em Jerusalém (que representa a base da edificação), no Monte Moriá, onde o Senhor aparecera a Davi, seu pai, lugar que Davi tinha designado na eira de Ornã, o Jebuseu”. De acordo com esta figura a base exata da edificação do templo (que indica a igreja) é na eira de Ornã, que fica sobre o Monte Moriá, em Jerusalém. O Monte Moriá foi o lugar onde Abraão ofereceu seu filho Isaque como sacrifício ao Senhor (Gn 22:1-2), enquanto a eira de Ornã (Araúna) também foi um lugar de sacrifício, como prova do arrependimento de Davi diante do seu pecado de ter se orgulhado e determinado fazer um censo em Israel (2Sm 24:1, 10, 17, 18, 24-25). Ambas as experiências denotam uma reação diante do que Deus fez por eles, onde eles reconhecem ser pecadores e oferecem algo para Deus como sacrifício. Na verdade o que vemos é a consagração de Abraão e de Davi para que Deus faça o que lhe aprouver, ou seja para atender a boa, perfeita e agradável vontade de Deus. Aleluia pela consagração, é uma base para a obra de Deus em nós.


Santificação 
É o próximo item da salvação orgânica e está intimamente relacionada à justificação. Pela redenção de Cristo fomos santificados ao sermos trazidos do mundo a uma posição santa diante Dele. Agora precisamos do processo da santificação, que é o acréscimo do elemento santo de Deus a nós. Vejamos um exemplo: Uma xícara de água fervida recebe um saquinho de chá. Que vai ocorrer? As folhas do chá vão liberar sua essência que, pouco a pouco, se infundirá na água quente até que esta fique totalmente saturada dela. Assim também é o processo de santificação. A cada dia estamos recebendo mais dos elementos santos de Cristo até sermos santos como Ele é (1Pe 1: 15, 16; 2Pe 1:4), em vida e natureza, mas sem a Sua Deidade.
Justificação
Enquanto na redenção judicial foi Cristo quem nos justificou tornando-se Ele mesmo nossa justiça, na salvação orgânica a justificação, que podemos chamar de subjetiva, é resultado de recebermos mais da vida justa de Cristo, que se manifestará por meio de praticarmos atos de justiça. Justiça se contrapõe a pecado. Ter uma conduta injusta é ter uma conduta em pecado. Efésios 1: 13 diz: “Tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa”. Isso ocorreu no momento de nossa regeneração e estabelece um princípio espiritual: quando agimos no espírito, nossas ações estão de acordo com a justiça de Deus e somos, por isso, selados pelo Espírito, isto é, recebemos Sua aprovação. Se vivermos e agirmos pela carne, poderá o Espírito nos selar e aprovar? De modo nenhum. Se agirmos na esfera natural da alma, poderá o Espírito aprovar nossa atitude? Certamente não. Mas quando fizermos algo no espírito, o Espírito confirmará, aprovará e selará nossa ação. Portanto, devemos manter- nos sempre no espírito, o que, espontaneamente, resultará em sermos aprovados pelo Espírito.
                  A justificação também pode ser representada por nossas vestes. De acordo com o Salmos 45:13-14, a filha do rei possui 2 vestes, uma recamada de ouro e a outra é bordada. O ouro indica a natureza divina. Ela refere-se a nossa regeneração que nos traz Cristo como nossa justiça eterna, e aplica-se ao nosso espírito por ocasião da regeneração. As vestes bordadas indicam Cristo como nossa justiça sendo aplicados em nossa alma, para prepará-la para a volta do Senhor, que serão as bodas do Cordeiro (Mt 22:11-14; Ap 19:7-8). As segundas vestes correspondem a este processo de justificação subjetiva, que baseia-se em nossa experiência diária.
A Reconciliação
Para sermos reconciliados com Deus de maneira orgânica, ou seja, para experimentarmos a contínua reconciliação com Deus, é necessário, primeiramente, termos Sua vida. Romanos 5:9-11 nos mostra que fomos justificados pelo sangue de Cristo e, por ele, fomos salvos da ira de Deus, pois éramos pecadores, inimigos de Deus. Estávamos nessa condição quando recebemos a primeira reconciliação com Deus.
                  Romanos 2:5 diz que por causa da dureza de coração, muitos
ainda não se arrependeram, acumulando para si mesmos a ira de Deus. Mas por amá-los, Deus é longânimo e paciente, e aguarda uma reação de arrependimento da parte deles. Caso isso não ocorra, Sua ira acumular-se-á até manifestar-se sobre os duros de coração, à época da grande tribulação e da segunda vinda de Cristo. Mas nós que já nos arrependemos fomos reconciliados com Deus por meio de Cristo, nossa propiciação, e pela reconciliação contínua seremos salvos pela Sua vida (Rm 5:10); por isso podemos agora nos alegrar e nos gloriar em Deus (v. 11).
                  A primeira reconciliação, realizada por Cristo na cruz, quando éramos inimigos de Deus, nós a recebemos integralmente quando Nele cremos. Por ela podemos entrar o primeiro véu e servir a Deus no Santo lugar (2 Co 5:18). No entanto, a reconciliação orgânica, que nos faz ser salvos de nossa vida da alma por Sua vida (5: 10), é gradativa. Essa reconciliação
com Deus deve ocorrer até mesmo a cada instante. Devemos procurar manter-nos sempre reconciliados com Deus, vivendo de modo agradável a Ele. Essa segunda reconciliação pode ser comparada a penetrar no segundo véu e entrar no Santo dos Santos para ter comunhão com Deus face a face (2 Co 5:20).

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