João 15:1-9

Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O QUE A BÍBLIA DIZ ACERCA DA IGREJA



No Antigo Testamento, registra importantes instruções para o viver do povo de Israel naquela boa terra. Dentre as várias instruções, a mais importante dizia respeito à maneira como eles deveriam se reunir, bem como ao lugar que o Senhor havia estabelecido para todos O adorarem: Jerusalém. Vimos também que este lugar no Novo Testamento é a igreja (vide edição n.º 219).
A HISTÓRIA DO REINO DE ISRAEL:
UMA FIGURA DA HISTÓRIA DA IGREJA (1)
1 Reis 11:37-39; 12:25-31; 2 Crônicas 30:1, 10-13, 26
I. O orgulho de Salomão e a reação de Deus diante de seu pecado
A. Deus escolheu e determinou Jerusalém para a base da unidade de Seu povo, contudo a história que a Bíblia registra é a seguinte: anos mais tarde, no apogeu do reinado de Salomão, ele construiu o templo e alguns palácios. Infelizmente orgulhou-se de tão elevada posição e cedeu às concupiscências da carne.
B. Em razão disso, Deus se indignou e resolveu tirar de Salomão o reino de Israel. Assim, mais tarde, o reino foi dividido da seguinte maneira:
C. Reino do norte, ou de Israel – dez tribos – Jeroboão
D. Reino do sul, ou de Judá – duas tribos – Roboão (descendente de Salomão)
E. A lição que devemos aprender com essa história é que nunca devemos nos orgulhar de nossa prosperidade espiritual ou material. Devemos sempre nos manter humildes e dependentes do Senhor.
II. O erro de Jeroboão: incitou a divisão
A. Apesar de o reino ter-se dividido, Jeroboão, rei do reino do norte, deveria ouvir o Senhor e cuidar de Seu povo, ser fiel no que Deus lhe confiara e, então, seria abençoado (1 Reis 11:37-39). Ele, porém, tentou apropriar-se do que Deus lhe confiara.
B. Semelhantemente, hoje, muitas vezes achamos que é propriedade nossa o que o Senhor nos confiou para cuidar, seja trabalho, seja uma função, seja uma pessoa. Devemos sempre lembrar que o que temos nos foi dado por Deus tão somente para que cuidemos.
C. Jeroboão, infelizmente, não teve esse sentimento e temeu que o povo, ao descer a Jerusalém para adorar a Deus, se inclinasse ao rei de Judá. Então fez dois bezerros de ouro e ordenou ao povo do reino de Israel que os adorasse, afirmando serem aqueles os deuses que os tiraram do Egito, e que era muito mais fácil ir a Dã ou Betel, cidades do norte, do que ir a Jerusalém (1 Reis 12:25-31).
D. A Bíblia, de maneira muito incisiva, fala insistentemente do pecado de Jeroboão, que levou o povo de Deus a cair em idolatria e divisão. Por conta de seu pecado, o reino do norte foi decaindo, até ser levado cativo para a Assíria, onde o povo foi espalhado pelos povoados e cidades, enquanto Samaria, capital do reino do norte, foi ocupada por povos estranhos (1 Reis 13:33-34; 14:16).
III. Ezequias, o promotor da unidade
A. Jeroboão pecou contra Deus incitando a divisão de Seu povo, ao passo que Ezequias, um dos reis de Judá, fez exatamente o contrário. Em 2 Crônicas 30:1, lemos o seguinte: “Depois disto, Ezequias enviou mensageiros por todo o Israel e Judá; escreveu também cartas a Efraim e a Manassés para que viessem à casa do Senhor, em Jerusalém, para celebrarem a Páscoa ao Senhor, Deus de Israel”.
B. É interessante notar que Ezequias era rei de Judá, no entanto, seu coração abrangia todo o reino, mesmo dividido. Seu sentimento era de ajuntar o povo de Deus novamente para celebrarem juntos uma festa ao Senhor.
C. A situação daquela época é semelhante à de nossos dias, pois o povo de Deus está dividido e disperso. Alguém precisa ter coragem para anunciar a verdade de que Deus deseja que o povo se congregue em Jerusalém para a celebração da Páscoa. O Senhor precisa de alguém que esteja convicto de que Deus deseja a unidade e assim escreva cartas, como fez Ezequias.
D. “Os correios foram passando de cidade em cidade, pela terra de Efraim e Manassés até Zebulom; porém riram-se e zombaram deles. Todavia, alguns de Aser, de Manassés e de Zebulom se humilharam e foram a Jerusalém. Também em Judá se fez sentir a mão de Deus, dando-lhes um só coração, para cumprirem o mandado do rei e dos príncipes, segundo a palavra do Senhor. Ajuntou-se em Jerusalém muito povo, para celebrar” (vs. 10-12a).
E. O Jornal Árvore da Vida, assim como o rei Ezequias, assume esta responsabilidade diante de nossos leitores: promover a unidade do povo de Deus para que Seu desejo seja cumprido em nossos dias. Encorajamos também você a ser um promotor da unidade. Compartilhe com outras pessoas o que você ganhou nesta leitura, a fim de que todos celebrem uma festa ao Senhor

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