O mundo de outrora (Hb 2:5-7)
Os atributos do ministro do mundo de outrora
O primeiro mundo, o mundo de outrora, era belíssimo, cheio de luz e harmonia. No livro de Jó, ao descrever como criou o mundo, Deus afirma que, naquele momento, as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam (38:7).
Essa bela criação foi entregue ao governo de Lúcifer, o arcanjo mais destacado de todos. Em Isaías 14, esse anjo de luz é representado pelo rei de Babilônia.
Como governante do mundo de outrora, Lúcifer não podia ser uma pessoa qualquer, mas precisava ser bom, adequado e competente. Por isso Ezequiel 28 diz que ele era o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura (v. 12). Ele se cobria de pedras preciosas (v. 13), que representam os dons que Deus lhe havia dado.
Lúcifer era ainda o querubim da guarda ungido (v. 14) e, de acordo com algumas traduções, foi designado para guardar a arca. Os querubins estão relacionados com a glória, pois sabemos que, no tabernáculo de Deus, havia querubins bordados sobre o véu que separava o Santo Lugar do Santo dos Santos e também dois querubins de ouro cobrindo com suas asas o propiciatório (Êx 36:35; 37:8-9). Tudo isso mostra a formosura, a glória e a honra que Lúcifer possuía, pois os querubins tinham o ministério de guardar e cobrir a arca. Quem imaginaria que um ser assim fosse capaz de se rebelar?
O Senhor nos chamou para servir na igreja e nos equipou com talentos e capacidades, ou dons (Mt 25:15). A história de Lúcifer nos serve de advertência para que não nos orgulhemos. Precisamos reconhecer que nada do que temos ou mesmo do que somos vem de nós, mas do Senhor.
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